quarta-feira, 7 de maio de 2008


Nós nascemos completamente indefesos contra as adversidades do mundo exterior. Não só os humanos, mas também os outros mamíferos e as aves que têm evolução suficiente para cuidarem, por meses ou anos, dos seus filhotes até atingirem a maturidade necessária para enfrentarem o mundo que os rodeia. A agressividade e até o medo, em forma de defesa, são importantes nesta luta pela sobrevivência e também fazem parte da rede intrincada de reacções químicas no cérebro desses seres vivos que são mais complexos.
Os peixes, os répteis, os anfíbios e os animais inferiores já nascem em condições favoráveis de luta para sobreviverem, não possuindo, ou pelo menos sendo pouco desenvolvida, uma região cerebral denominada sistema límbico. É esse sistema o principal responsável pelas nossas emoções e sentimentos.
Fenómenos considerados como manifestações de nossa alma têm sido sistematicamente estudados como poderosas interacções químicas, capazes de levarem as pessoas desde a simples estados momentâneos de alegria ou tristeza, até a paixões avassaladoras e o amor.
O nosso cérebro é composto de um número de combinações sinápticas que ultrapassa o número de átomos do universo conhecido. O número de estados mentais, então, é muito grande, mas é evidente que não somos afectados por todos eles. Mesmo assim o restante é considerável a ponto do cérebro entrar em estados riquíssimos em complexidade e singularidade, tornando-o fonte daquelas situações ora negativas, ora positivas, às quais chamamos de emoções e sentimentos.

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